segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Aécio diz ao G1 que, se eleito, criará Ministério da Infraestrutura

 (Foto: Reprodução/G1)
O candidato a presidente da República pelo PSDB, o senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta segunda-feira (4) durante entrevista ao vivo ao G1 que, se eleito, criará o Ministério da Infraestrutura e extinguirá o Ministério da Pesca. Segundo ele, a pasta da Infraestrutura reunirá setores como transporte e energia, que atualmente têm ministérios específicos.

Perguntado sobre qual pasta deixaria de existir em eventual governo tucano, ele afirmou: "Daria o exemplo do Ministério da Pesca. Não se justifica de forma nenhuma até porque precisamos fortalecer o Ministério da Agricultura. [...] Em primeira mão, posso dizer que estamos estudando a criação de um forte ministério da infraestrutura. Não quero entrar em tantos detalhes. Ele trataria de investimentos em rodovias, ferrovias, energia. Não vou entrar em detalhes, mas fica essa primeira sinalização."


O Ministério da Infraestrutura existiu durante dois anos do governo Fernando Collor – foi criado em 1990, extinto em 1992 e teve três ministros. Confrontado pelos jornalistas com essa informação, Aécio afirmou: "Não tenho esse governo como parâmetro para o meu governo. O que posso apresentar para o Brasil é a minha história".

Durante cerca de 45 minutos, o presidenciável tucano respondeu a perguntas de internautas e do portal, em três blocos, conduzidos pelos jornalistas Tonico Ferreira, da TV Globo, e Nathalia Passarinho, do G1. A ordem dos entrevistados foi definida por sorteio na presença de representantes dos partidos de todos os candidatos. A candidata sorteada para o primeiro dia (28 de julho), a presidente Dilma Rousseff, não compareceu por problemas de agenda, segundo a assessoria do Palácio do Planalto. No último dia 31, foi entrevistado o candidato Zé Maria (PSTU). O próximo, na quinta-feira (7), será Mauro Iasi (PCB).

Aécio Neves reafirmou a proposta de redução para quase a metade do número de ministérios, atualmente em 39. Para o tucano, que mencionou estudo da Universidade de Cornell (EUA),  "22 ou 23 ministérios" é o número "adequado".

Do G1

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