(Foto: Linfo.re/Antenne Réunion/AFP) |
Johnny Begue, integrante de uma associação de limpeza do litoral da Ilha da Reunião, foi quem encontrou o objeto na manhã desta quinta-feira (30) a cerca de dois metros de onde o destroço de um avião foi encontrado na quarta-feira (29).
“Esse pedaço de mala estava lá desde ontem, mas ninguém tinha prestado verdadeiramente atenção”, afirmou, segundo o jornal francês Le Parisien. Ele posou para fotos com a mala nesta manhã antes da peça ser recolhida por integrantes da Brigada de Transportes Aéreos, que investiga o caso.
"Ainda é possível ver o zíper da mala preso a um pedaço de lona rígida", relatou, acrescentando ser "tudo muito bizarro, isso tem me dado calafrios".
Os investigadores analisavam nesta quinta os destroços, que alimentam a esperança de resolver um dos grandes mistérios da aviação: o desaparecimento do voo MH370. A descoberta da peça, de dois metros de comprimento e aspecto similar a uma parte da asa de um avião, gerou sentimentos conflitantes entre os parentes das 239 pessoas desaparecidas com o Boeing 777 da Malaysia Airlines que cobria a rota Kuala Lumpur-Pequim em 8 de março de 2014. "As informações preliminares sugerem que os destroços pertencem muito provavelmente a um Boeing 777, mas temos que verificar se são do voo MH370", escreveu nesta quinta-feira em sua conta do Facebook o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak.
As autoridades locais haviam afirmado anteriormente que "nenhuma hipótese é descartada, incluindo" que pertença a um Boeing 777.
O escritório especializado em investigação e acidentes da aviação civil francesa (BEA) "se encarregou de coordenar a investigação francesa e a investigação internacional, realizada principalmente por especialistas malaios e australianos", explicou a prefeitura da ilha de Reunião em um comunicado.
Do G1
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