quarta-feira, 29 de julho de 2015

Emprego em baixa

 (Fonte: Reprodução/Agência A Tarde)
A deterioração do mercado de trabalho e a desaceleração da economia têm levado muitos brasileiros a buscarem na informalidade uma alternativa para pagar as contas.

O emprego formal, com carteira assinada, começou a cair pela primeira vez em 12 anos no país. De acordo com uma pesquisa do IBGE, a Pnad contínua, houve uma queda de 1,9% no trimestre encerrado em maio em comparação com o mesmo período do ano passado — o que significa 708 mil vagas formais perdidas.
Em entrevista à Veja, o professor de Economia da USP e pesquisador Helio Zylberstajn diz que, “no geral, o trabalhador por conta própria é informal. Sem trabalho disponível, as pessoas estão recorrendo ao empreendedorismo forçado. Ou seja, estão montando ‘bibocas’, vendendo coisas na rua. É uma questão de sobrevivência”.

Para quitar as contas no fim do mês, as pessoas estão recorrendo cada vez mais à informalidade. Os nomes são diversos: bico, quebra-galho, serviço temporário, avulso, gato, freelancer, entre outros.


Ainda de acordo com o IBGE, o Brasil tem atualmente cerca de 8 milhões de desempregados. A Pesquisa Mensal do Emprego mostra que o efetivo de desocupados aumentou 44,9% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Trata-se da maior taxa verificada na série histórica iniciada em 2001. Já o contingente de empregados diminuiu 1,3%, com 298 mil vagas a menos no mesmo período.

Fontes: Veja - Com o emprego em baixa, 2015 virou o ano do 'bico'/ opiniaoenoticia.com.br

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