quinta-feira, 11 de setembro de 2014

TRE começa a preparar dados das eleições em urnas eletrônicas

 (Foto: Moema França/G1)
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE -PE) deu início, nesta quinta-feira (11), à preparação dos cartões de memória que serão inseridos nas 20.366 urnas eleitorais espalhadas pelo estado. Uma equipe de 60 servidores do TRE trabalha em computadores no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, para inserir dados de eleitores, candidatos, partidos e seções eleitorais até a terça-feira (16), quando a preparação dos cartões encerra. São 665 candidatos, incluindo os suplentes, que serão votados em Pernambuco. Em todo o estado são 20.083 seções eleitorais.

Há 48 mil mídias do TRE, entre cartões de memória e memória de resultados preparados com os dados de eleitores, seções, partidos, candidatos, zonas eleitorais e municípios. Como explica o analista judiciário Mlexener Romeiro, a zona eleitoral engloba um conjunto de seções e cada seção corresponde a uma urna. "Então a gente precisa inserir na urna quais os eleitores podem votar nela, e somente eles é que poderão votar nesta urna específica. Se você for tentar votar numa urna à qual você não pertence, a urna vai informar que a pessoa não pertence à seção", aponta.

O cartão de carga é a memória responsável pela relação dos eleitores para cada zona eleitoral, além de ter a informação de cada candidato. Ele é retirado da urna após os dados serem transferidos e outros dois cartões ficam lacrados junto com a urna. "A memória de resultado coleta os dados dos votos que são armazenados por um cartão vazio. Depois colocamos a memória de resultado, ela só é acionada depois da votação terminar. Ela faz a apuração dos votos, que é impressa no final da eleição. A própria urna avisa ao mesário para retirar esse cartão", explica Romeiro.


Para o juiz eleitoral da 1ª Zona Eleitoral, Luiz Rocha, os dados são essenciais para o funcionamento da urna. "O próximo passo é a preparação das urnas, quando elas são deixadas prontas para o dia da eleição, no próximo dia 5", afirma. Depois da votação, os dados apurados são encaminhados para os polos eleitorais distribuidos pelo estado ou transmitidos diretamente pela unidade de votação por meio de uma rede privada do TRE. "Não tem nada na internet", garante o juiz. Em seguida, eles são encaminhados para o TRE, na Avenida Agamenon Magalhães, onde está uma comissão de apuração e um grupo de servidores que recebem os dados digitais e fazem a soma para dar o resultado final.
"Todo o processo tem uma rotina de segurança, tanto na técnica quando na logística. Todo o trabalho aqui feito é colocado em envelopes de segurança, lacrados. O eleitor pode ficar tranquilo porque ele é completo de dispositivos de segurança e de rotinas que asseguram que os dados colocados hoje não vazem. [...] Quando há interferências externas nos dados, temos dispositivos que informam imediatamente", analisa Luiz Rocha.

G1

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